Não quis mostrar quem era.
rabiscou o final do papel.
Reverberou um anseio
repetiu milhões de vezes
êxtase, frenesi da alma.
que passa sempre por todas as idades
e por todos os níveis de amor.
Permaneceu cálido.
Talvez bebesse uísque! Será?
Talvez tratasse de um bêbado a esconder seus anseios.
Em anonimato permaneceu.
Mas dizia: Vou ao teu encontro.
Quem vem?
De onde vem?
Saberei eu esperar?
e apesar da leveza,
do conforto que dá a promessa
lembrar-se, ele para sempre lembrará
o que estava ao alcance do poema...
Mas eu não sei quem era...
Nem a data exata apresenta.
Então de te lembrar,
eu estou isenta.
Se pelo menos tivesse assinado o final do papel....
Foi para deixar aquele mistério gostoso...
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