segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mas é que eu não me caibo.



Antes meus caminhos me levavam a algum lugar
Hoje, hoje apenas ando em círculos
Errando, errante
Amante de qualquer coisa
Qualquer um.
Perco-me.
Há tantas vitrines para que me perca.
Há tantos manequins para que eu os inveje. –Tão perfeitos!!!
Há tantos não sei o quê...
Há tantos pseudos
Que meus caminhos perderam-se.
E sem caminho
Vou me derramando
Aqui e acolá
Manchado as páginas
Os jornais
E a tua boca do meu batom.
Deixo-me derramar por aí.
Talvez eu encontre a saída
Deste caminho circular
E possa me perder em outro caminho
Ah sim eu me derramo
Porque não me caibo.
Perco-me porque não me encontro
Estou indo
Sem nunca ir
A nenhum lugar.

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