segunda-feira, 22 de abril de 2013

Os que se alimentam de nós




Usurpam tudo de mim
Atrocidade!
Levam direitos, a felicidade,
E até minha solidão.
Põe-me numa esteira.
Uma linha de produção.
A esteira anda.
Produzo. Movo peças.
Aperto engrenagens
Eu tenho uma chave.
Que não abre portas.
Meu corpo cada vez mais raquítico,
É tanto trabalho.
Tanto sacrifício.
Minha mente revoltada.
Sozinha não faço nada
Além de pensar.
Crio interrogações.
Quem é?! Por que está tudo assim?
Concedo símbolos aos irmãos.
Alguns se riem de mim.
Mas quando veem mais pontos de interrogações estão surgindo.
E seu cruel equilíbrio ameaçado.
Eles decepam minhas mãos.
Arrancam meu cérebro de mim.
E com eles fazem sua refeição.
Assim eles mantém seu cruel  equilíbrio.
Yin Yang forçado, forjado.
Mas é um desequilíbrio,
De um lado o mais forte,
Do outro o lado mais fraco.
Até o dia que não
Nos decepem mais as mãos.
Chegará este dia?
Grande utopia.
Até lá,
Eles continuarão
Se alimentando de nós.

4 comentários:

  1. uma merda isso...
    leia novamente e verá...
    trash

    ResponderExcluir
  2. Bom. Você está dizendo que o texto é um lixo? ou que a situação é um lixo?
    Mesmo em opiniões seja prolixo.
    Eu agradeço porque posso melhorar com a critica bem construída.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. continuo achando uma merda tudo e todos dessa merda de blog...
      quem é vc?
      já dormimos juntos...
      ja dormi com centenas que...
      realmente não entendo vc...
      quem é vc?
      huaaa

      Excluir