No fim muita coisa
não importa.
Eu estou atrás da
porta,
Surtando de
lembranças tuas.
Sentindo o vento
frio
Desta noite sem
lua
Andar feito
intruso
Por entre meus
cabelos.
No fim nada mais
importa.
A porta dá para a
rua
Mas eu já não sou
mais tua
E tu já não és
mais meu.
No fim restam lembranças
Memórias vivas,
respirando
Nessa dança
Imóvel.
Projetada na
parede.
É um telão de
emoções.
Sim suspeito que
isso é saudade. –Tem de ser.
E se saudade for,
Por favor,
Tenha a gentileza
De levá-la com você.
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