Sou um silêncio.
Impregnado de
palavras,
Entulhado de
músicas,
Ainda assim sou um
silêncio.
Sou uma visão.
Que juram crer ser
verdade.
Que juram ser
mocidade.
Mas não vê a
velhice do meu coração.
Velhice. Não
sabedoria.
Não descanso.
Velhice sim.
De cansaço.
Sou um temor
De permanecer
quieta.
Presa à parede
Atada às grades.
La fora a
liberdade.
A felicidade. O
amor.
Mas alguém me
levou.
E mesmo assim
fiquei aqui.
Um nada repleto de
tudo.
Preso sem
dignidade,
Esperando a
piedade.
Da morte...
Levar-me a outro mundo.
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