E se déssemos um grito?
Que dorme esquecida
da nossa dor
Do nosso frio...
Da nossa fome
E ele do meu amor?
Grita comigo?
E se fizéssemos tanto barulho
mas tanta balbúrdia
que o mundo incomodado com a nossa
inquietude
com nossos gritos
e clamores
não descansasse?
E se discutíssemos aos gritos,
cartazes, barulhos,
sirenes, o futuro da humanidade.
Todos com sua voz.
Você aqui e eu aí.
Por que toda a humanidade dorme?
Ah querida- ele me disse:
Como sempre, os gigantes nos calariam a
voz.
Esmagando nossa garganta e quebrando
nossos dedos.
E então estaríamos nós,
Com frio,
fome e desesperados.
Sem nenhuma voz.
-Assim já estamos.
E já faz tanto tempo que mesmo curados das feridas, acostumamo-nos com o silêncio!
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