terça-feira, 27 de agosto de 2013

Insone



Isso que eu sinto aqui dentro é mortal.
Você não sabe.
Ninguém sabe como tudo isso é daninho.
Vão embora espectros de mim mesma...
Não me toquem.
Não ousem me punir.
Não há mais trecho de pele para ferir...

O meu mundo é o passado.
O presente é algo que eu quero esquecer.
Não quero viver... Piedade!!
Fico olhado as estrelas,
Essa lua maldita.
Tentando extorquir dela respostas!
Eu preciso dormir!!!

Mas minha alma não dorme
E eu preciso ou de um remédio bem forte
Ou álcool.
E a culpa é tua! A culpa é minha.
Maldito! Você levou o resto de bom que havia em mim.
E por quê?
Justo hoje eu tive de me recordar?

Por quê?
Maldito poema.
Retalho de mim.
Maldito dilema...
Malditos poetas...
Não é hora de vocês dormirem...
Eu nem consigo rimar mais um verso...
A minha mente está confusa...
É muito desespero.


Quero sofrer duma vez...
Todo o meu desespero.
Abandonada
Desolada num canto.
Oh deus...
Não aguento

É verdade,
Provavelmente eu dormirei exausta
Já sangrei toda minha dor.

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