sexta-feira, 29 de março de 2013

Confissões




Deixo que morra preso na garganta
A confissão do amor
Em outros tempos eu diria
Até em versos de poesia
Mas hoje não.

Sufoco a emoção para que morra lentamente.
O coração descompassado.
Vai se acalmando, chás e chás.
E tudo se estabiliza.

O amor se cura.
O amor tem cura.
Por vezes é a própria cura,

As mãos trêmulas,  pressiono
A unha na palma da mão.
A dor anula o nervosismo
Passa o ciúme.

Vou te esquecendo..
Amainando, relaxando.
Te escrevendo.
E quando vi,
Se aquietou.

Ficou lembranças.
Sentimentos, saudades e paixões
Nunca, nunca confessadas.

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