domingo, 5 de janeiro de 2014

Nunca tem fim

Ele disse: Respira pequena.
Mas não havia como respirar, eu já estava sufocada com meus próprios sonhos.

E segurou minhas mãos...
Pequena resista!
Mas não havia como resistir.
As mãos já havia perdido a coordenação.
O mundo sem grande aspiração havia decepado meus dedos.

Apoiou minha cabeça: Pequena não vá, acorde, ainda não é sua hora...

Depois do segundo baque despertei.
Ele ainda estava lá, eu acreditando que o terror de viver havia terminado.
Mas ele me deu um sorriso malvado.

-Ei Deus, acabou?
E ele me disse: Não pequena, agora é que tudo começou.

Por quê?

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