Sutil. Sutilmente vem ela e me beija os lábios,
Como um pássaro beija as flores,
Colhendo o néctar.
Assim vem ela colhendo os meus amores...
Suavemente seu toque, ultrapassa a barreira da pele.
Toca, invade minha alma.
Por um segundo leva tudo, fere...
Logo depois me esvazia e deixa-me calma.
E me preenche... E me esvazia.
E faz minhas emoções oscilarem, vira minhas páginas.
Toda Senhora do mundo rasga minha poesia...
E com os pedaços enxuga minhas lágrimas.
Ela que andou toda essa jornada comigo.
Na despedida segurou minha mão, bem forte.
E eu lhe disse: “Olá querida Morte”.
E ela me disse: “Agora você vem comigo”.
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