terça-feira, 19 de junho de 2012

Ei Pablo Neruda




Ei Pablo Neruda,
Que dirias tu,
Grande amante do amor,
Se visses a realidade?

Se Matilde não te amasse,
E teu peito dilacerasse,
E so restasse a dor,
Simplesmente dor.

Ah Pablo Neruda.
Se tu olhasses esse meu coração,
Tu verias em quanta solidão
Ele se afunda.

Certamente pensaria ao compor,
Os teus versos de amor,
Que ecoa ao coração,
São doces versos de ilusão.

Ah Pablo Neruda.
Não há nada que te confunda.
Pois no teu peito nasce o amor,
Isto é certeza absoluta.

Ah Pablo Neruda,
Acorda não durma não.
Pois nos teus versos nasce o amor,
E nos meus nasce a solidão.

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