quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Rastro de sangue pelo caminho



Arrancou-me um pedaço do coração.
Com os dentes, nada de sensual.
Foi humilhante, foi brutal
Foi um roubo, destruição.

Mastigou e cuspiu a meus pés.
O pedaço mais importante do meu coração.
Sem oferecer chance de defesa.
Sem poder planejar a vingança.

Vi, senti a dor, a clausura de possuir
Um coração pela metade,
De ser infinitamente covarde
Com medo de viver com meio coração.

Agora entendes que esta é uma revelação?!
Explica porque há tanto rastro de sangue
No caminho que ficou para trás.
Eu vivo com um coração pela metade.

E que sangra constantemente. 

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