Cambaleava
de dor, de angústia
Hoje queria
morrer num copo de cachaça.
E bebeu até
ter a vista turva,
Mas a dor
de sua alma não passava.
Caiu do
banco da praça, estatelou-se no chão.
Lutava para
por-se em pé.
Mas seus
sentidos lhe fugiam, estava sozinho.
Em meio a
multidão.
Até que
outro senhor,
De roupa já
gasta, talvez um vendedor.
De qualquer
bugiganga
Ofereceu-lhe
a mão para levantar.
Entendi que
muitos estão empenhados
Nas ditas
causas nobres
Mas na vida
real,
Só vejo é
pobre ajudando pobre...
Os outros
estão de braços cruzados.
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