A realidade é outra,
Não é tão mascarada como esta que vejo,
Não é filme do cinema
Nem novela da TV,
Ou peça de Teatro.
Ali ninguém atua. Na realidade,
Estão todos caindo.
Estão todos desesperados
Buscando algo,
E quando não encontram
E quando é difícil,
Vão ficando pelo caminho,
Sucumbindo nesse caminho difícil.
Eu vejo alguns que mesclam as lágrimas com a poeira das
ruas,
Ou misturam a dor com anestésicos,
E ficam dopados. Dopados para não sentir, jamais, como é
doloroso estar vivo.
Outros misturam a dor com o sangue
E rumam para a morte.
E me lastima o coração,
Doi tanto e tão profundamente,
Porque estou abismada, confusa e desacreditada,
Desta cruel realidade.
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