Se você não vai.
Eu não vou.
O caminho silencioso,
a falta de calor nas minhas mãos.
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É uma prisão silenciosa,
tortuosa,
agressiva demais.
Se tu não vais
eu não vou.
Ir para quê?
Se foi você quem me prometeu o amanhã.
Sem você... que amanhã haverá?
Se tu não vais, eu não vou.
Quero esse sonho turvo, alcoólico,
catastrófico, que já é o suficiente.
Amor, se você eu não vou.
E você me vê, ou me verá.
Mas aquela não sou eu.
Eu fiquei atrás, há muito tempo.
Quem seguiu foi a poesia.
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