Agora é uma fotografia
Pendurada na parede
Que o tempo já deteriorou.
Agora é papel amarelado
Ainda protegido pelo vidro
Daquele porta-retratos.
Mas eu quebrarei o vidro
Que protege essa lembrança
E me desfarei dessa dança
Dessa falsa folia
Dessa fingida alegria
Que foi história
Agora são pedaços de fotografia
E vidros quebrados,
Dessa desventura que eu
Hoje apaguei da memória.
Só falta a coragem pra quebrar o vidro e cortar de vez o vínculo.
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