sábado, 28 de abril de 2012


Ah meu poeta
Venha cá com suas rimas corretas,
Com suas estrofes simétricas,
Venha me libertar.

Encontro-me enclausurada
Daqui não posso ver o céu
Há um véu que me deixa aprisionada
Sobrevivendo de migalhas de sonhos- nesse mausoléu.

Venha poeta vestido com sua armadura
Polido com seus sonhos, meu senhor.
Brilhante com sua loucura
E também me deixe louca com o seu amor.

Já não suporto mais a espera.
Quando isso vai acabar?
Dê-me a mão, me ajude a escapar por essa janela.
E a liberdade encontrar.

Já não suporto mais ser prisioneira
Ajude a salvar meu pobre coração.
Venha e me salve de qualquer maneira
E me liberte das garras dessa solidão.

(créditos Dayane Alves)

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