quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
As sete notas do amor
As Sete notas do Amor
A (nota) dó descreve a paixão
Do primeiro contato.
-Você e eu. Olhos nos olhos.
Encanto, magia
Nascendo no peito, brotando no olhar
A realeza de nossos sonhos.
Na ré, eu te conquisto,
Deixo-me conquistar.
Tocamos-nos nas mãos,
Retemos-nos no olhar.
Dizemos nossos nomes
Conhecemos-nos,
Começamos a amar.
Na mi nossos corações se procuram
Já não podem viver separados
Somos dois anjos nesse mundo,
Buscando um ao outro, desesperados,
Um olhar, um beijo, nada disso é suficiente,
Estamos apaixonados.
Na fá, nos encontramos, nos beijamos.
Eu te amo, tu me amas.
Loucamente nos declaramos,
Nossas mentes se chamam
Nossos peitos inflamam,
Pegam fogo, é combustão.
É a chama do amor,
Crepitando em nosso coração.
Na sol, acordamos lado a lado.
Tocamos-nos e sonhamos.
Escolhemos nomes dos filhos
Seus olhos têm tanto brilho.
Vivemos e morremos um pelo outro
-Queremos tudo da felicidade.
Um segundo juntos é pouco.
Queremos a eternidade.
Mas na lá começa o drama.
Há outra flor brotando no seu jardim.
Depois de podar meus espinhos.
Desafios se foram, nada mais há.
E a calma, a rotina e a lentidão dos dias.
Você não sabe lidar, quer mais.
Quer coisas que eu não posso dar.
Então se afasta, e distante cada vez mais distante de mim.
Rega feliz, essa outra flor que brota no seu jardim.
Na si,
Você pronuncia o adeus,
Eu iludida, sem crer no possível, grito:
-Olhe nos olhos meus, diga que isso é impossível. Agora!
Tu gritas de lá:- Eu estou indo embora.
E levantas tornado no meu céu.
Que passa revirando minha vida.
Na triste solidão, vejo-me num mausoléu,
E tu devolves o meu coração.
Mas ainda guardo pedaços do seu.
-É a concretização do Adeus.
Assim como iniciante,
Dancei a valsa ilusória da vida.
Vi o amor chegar e vi-o também de partida.
Cansada, magoada e iludida
Imersa em dor.
(amando) Compus, cantei e dancei
Com as sete notas do amor.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Aqueles éramos nós abraçados
Assim nossos corpos
se aqueceram.
Assim nossos corações
bateram no mesmo ritmo.
O meu dizia que nunca
vai te deixar,
O seu me dizia que
pra sempre vai me amar.
Abraçados. Sabíamos que
embora a chuva caísse,
Estávamos ali, um
para o outro.
Não havia mais o seu
mundo, o seu medo
A sua dor, nem a sua
tristeza.
Agora tudo havia se
evaporado,
Para dar espaço a
nossa alegria.
O seu coração aceitou
meu amor.
E suas mãos enxugavam
minhas lágrimas.
E você me dizia: que não
havia mais necessidade de chorar,
Que eu podia te
abraçar, confiar no seu conforto
Descansar da minha
jornada solitária
Que agora você estaria
ali para mim. Para me segurar se eu caísse.
Para lutar comigo a
minha guerra. Para me fazer vencedora.
E eu aceitei tua
presença!
E assim nos
encontramos, aquele era você que renegava tanto o amor- e se rendeu ao meu.
Aquela era eu, que
fugia de toda companhia- mas aceitou a sua.
Aqueles éramos nós
abraçados!
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Continuar vivo
Palpita confuso,
esse meu coração.
de tanta ilusão
que já sofreu,
não sabe no que acreditar!
se a verdade está a sua frente,
jura que vê mentira,
se a mentira se figura,
então ver verdade.
Palpita confuso dentro do peito meu
este meu tolo coração,
vive cantando as canções de amor
vive enfeitiçado pela pespectiva,
vive apenas, buscando um motivo
para continuar vivo...
esse meu coração.
de tanta ilusão
que já sofreu,
não sabe no que acreditar!
se a verdade está a sua frente,
jura que vê mentira,
se a mentira se figura,
então ver verdade.
Palpita confuso dentro do peito meu
este meu tolo coração,
vive cantando as canções de amor
vive enfeitiçado pela pespectiva,
vive apenas, buscando um motivo
para continuar vivo...
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
POESIA
Destruída,
Com lágrimas correndo dos olhos
e sangue do coração.
Essa vida...
que tantas vezes roguei que fosse alegre
converteu-se em uma redoma
de dor e tristeza
que fere...
Cada ponto de minha alma.
Desiludida
com tantos obstáculos, tantos percalços
sofrida
com tantos braços que nao abraçam..
E triste
com o passar do tempo
dos anos, dias e horas,
essa desgraça que se converte no tempo
continua ferindo, rasgando, envenenando meu viver!
Eu assumo a minha culpa,
mas não quero sofrer sozinha.
essa culpa é tanto sua quanto minha...
Não posso penar, também por você.
Porque abobalhada com perspectiva, eu amei você...
e desprotegi meu coração...
E agora estou destruída, desludida,
sofrida e em vias de morrer... (de solidão)
Com lágrimas correndo dos olhos
e sangue do coração.
Essa vida...
que tantas vezes roguei que fosse alegre
converteu-se em uma redoma
de dor e tristeza
que fere...
Cada ponto de minha alma.
Desiludida
com tantos obstáculos, tantos percalços
sofrida
com tantos braços que nao abraçam..
E triste
com o passar do tempo
dos anos, dias e horas,
essa desgraça que se converte no tempo
continua ferindo, rasgando, envenenando meu viver!
Eu assumo a minha culpa,
mas não quero sofrer sozinha.
essa culpa é tanto sua quanto minha...
Não posso penar, também por você.
Porque abobalhada com perspectiva, eu amei você...
e desprotegi meu coração...
E agora estou destruída, desludida,
sofrida e em vias de morrer... (de solidão)
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